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Unesp ganha calouros amazonenses

A amazonense Alcenila Rodrigues Otapiassis, de 18 anos, foi aprovada no curso de Letras. Foto: Divulgação.
A amazonense Alcenila Rodrigues Otapiassis, de 18 anos, foi aprovada no curso de Letras. Foto: Divulgação.

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) acaba de divulgar o resultado final do vestibular. Ao menos 62 mil candidatos disputaram as 7.680 vagas em cursos de graduação da instituição. Entre os aprovados, está a amazonense Alcenila Rodrigues Otapiassis, de 18 anos. Aprovada no curso de Letras, ela revela que sempre sonhou em ser aprovada em uma universidade fora do Estado.

“Sempre quis estudar nessas universidades. Desde que eu entrei no Ensino Médio sempre desejei estudar numa faculdade no Sudeste e como o vestibular é a maior porta de entrada, optei por fazê-lo”, comentou a aluna do Vetor Centro de Estudos.

Alcenila destaca que entre as suas estratégias para a aprovação estão as ferramentas da educadora Fernanda Leal, criadora do Método Leal, uma técnica de estudo que busca aumentar a performance para o dia da prova.

“Sempre fui uma pessoa muito calma e consegui ficar tranquila mesmo com a chegada do vestibular. As técnicas da Leal me ajudaram demais. Me lembro de quando usei várias delas, como meditar, pensar em tudo aquilo que eu tinha estudado ao longo do ano conforme o dia da prova fosse chegando e escrever palavras de afirmação”, revelou a vestibulanda.

No dia da prova, Alcenila apostou nas técnicas de respiração, que consistiam em respirar bem fundo e pensar em tudo aquilo que tinha estudado e que mostrasse que estava preparada. “Acredito que essa técnica de pensar que estava preparada foi a que mais fez diferença na minha aprovação”, afirmou.

Outra que está comemorando a aprovação na Unesp é Taís Takinami Tanigawa, de 17 anos. A aluna do Vetor conta que seu sonho sempre foi poder estudar Arquitetura em uma universidade em São Paulo.

“Após algumas pesquisas, soube que a Unesp era uma das melhores universidades de arquitetura do país, então tentei entrar em busca de um bom ensino”, disse Taís.

Para esse processo de preparação, ela aponta que o cursinho teve um papel fundamental para a saúde mental, pois ajudou a quebrar a tensão e o nervosismo da rotina de estudos.

“Além disso, felizmente tive muito apoio dos meus pais, que me acalmavam com o otimismo, mas também me ensinaram a não temer a não aprovação, afirmando que eu sempre poderia tentar de novo”, declarou a aluna do Vetor.

Taís Takinami Tanigawa, de 17 anos, vai estudar Arquitetura em uma universidade de São Paulo. Foto: Divulgação.
Taís Takinami Tanigawa, de 17 anos, vai estudar Arquitetura em uma universidade de São Paulo. Foto: Divulgação.

Projeto Sudeste

Conhecido como o cursinho que mais aprova em Manaus, o Vetor Centro de Estudos, conta com uma iniciativa voltada para os jovens que sonham em estudar nas principais universidades do sudeste do país. Criado há mais de dois anos, o Projeto Sudeste já aprovou aproximadamente 20 jovens em diversas instituições, entre elas, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O coordenador pedagógico do Vetor, Albervan Cidrônio, revela que as aulas do Projeto Sudeste são oferecidas gratuitamente aos alunos da turma do Terceirão do Vetor. “As aulas acontecem sempre aos sábados, com duração de quatro horas”, informou.

“Embora ofereçam vagas por meio do Enem, são instituições que também possuem vestibular próprio, pois a quantidade de vagas oferecidas por meio do Exame são bem menores, cerca de 30% apenas”, explicou o coordenador.

Diferente das turmas regulares e intensivas do Enem e vestibulares locais, a metodologia das aulas do Projeto Sudeste é focada em estratégias e, principalmente, na resolução de questões de provas anteriores.

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